quinta-feira, 25 de agosto de 2011

INFORMAÇÃO IMPORTANTE

Nossa cachorrinha Ariel nos deu um susto enorme ontem:chegamos do consultório às 17:00 e ela veio nos receber,alegre e saltitante como sempre.Fomos até a área de serviço e lá nos assustamos ao ver vestígios de algo parecido com sangue,só que mais grosso e amarelado.Minha irmã foi,imediatamente,ao quarto e deparou com uma poça deste mesmo líquido purulento na caminha de Ariel,no chão e na escada.Pegou -a,então,no colo para examinar e ver a origem deste sangramento,pois pensávamos que fosse diarréia,mas não era,a vagina e os pelos ao redor estavam repletos desta secreção.Demos um banho nela,pensando que fosse passageiro e que melhoraria.Mas nada fazia com que parasse e telefonamos para a veterinária que pediu que a levássemos hoje às 8:00,horário em que ela chega à clínica.Acomodamos Ariel em outra caminha,improvisamos,com camisas velhinhas uma espécie de absorvente para ela e passamos uma interminável noite esperando o dia amanhecer.Enquanto aguardávamos, procurei no Dr Google uma explicação e encontrei:o nome é piometra e acomete cadelas,após os cinco anos(Ariel tem nove) e 60 dias após o cio.Foi exatamente isto que nos disse a Dra Ângela,veterinária super competente que cuida de Ariel desde que ela veio para nossa companhia,aconselhando uma cirurgia o mais rápido possível,o que foi feito e,agora,18:30,ela está aqui,deitadinha em sua caminha,dormindo(geme um pouquinho de vez em quando)e totalmente fora de perigo,graças a Deus.


Como acontece
A cadela, por algum distúrbio hormonal, começa a produzir progesterona (hormônio sexual feminino) e esse excesso leva a uma alteração das células da mucosa uterina. Com isso, ocorre o acúmulo de grande quantidade de líquido dentro do útero. Segundo Sílvia Crusco, normalmente a piometra acomete a cadela no diesto (período de 60 dias após o cio).

"Esse líquido acaba se contaminando, determinando a piometra", explica a veterinária Neísa. "Por causa do acúmulo, a infecção normalmente não responde bem ao tratamento com antibióticos, já que o líquido presente continuaria "alimentando" a infecção. Além disso, o emprego de antibióticos locais é de pouca valia, pois o formato do útero das cadelas (em "Y") impediria que a lavagem chegasse a todo o útero", explica.
"Além disso, muitas vezes, temos a piometra fechada, onde uma parte mais densa da vagina (o cevix) se encontra fechada, impedindo assim a introdução de uma sonda para lavagem. No caso de Melody, que foi uma piometra fechada, o quadro foi mais complicado, pois além de não ter o corrimento, que teria facilitado à dona da cadela detectar o problema, não teve eliminação do material purulento. Esse material retido dentro do útero aumenta a gravidade do quadro", diz.
"Se a Melody não tivesse sido operada naquele mesmo dia, ela poderia ter morrido, pois o caso era tão grave que no raio X já aparecia", diz. "Se a cadela não for operada a tempo, dificilmente sobrevive", observa a médica veterinária Sílvia Crusco, de São Paulo (SP). "Isso acontece porque a infecção que antes era uterina acaba se generalizando por todo o organismo. Temos aí uma sobrecarga renal, o que torna a cirurgia tardia mais arriscada", confirma a médica veterinária Neísa Lourenço, de Juiz de Fora (MG). Segundo ela, por meio do raio X é possível fazer apenas um diagnóstico presuntivo, que deve ser sempre analisado juntamente com o quadro clínico e com o hemograma, pois há um aumento considerável e característico no número de leucócitos (células de defesa). A ultrassonografia talvez seja o melhor método para confirmação da suspeita clínica", explica a doutora Neísa.
Sintomas
O pior é que nem sempre fica fácil identificar os sintomas da piometra. Se a piometra se manifestar de forma "aberta", é possível perceber um corrimento. "Esse corrimento normalmente se apresenta purulento, grosso, mal cheiroso, e muitas vezes com sangue. Já se a piometra for fechada, não teremos o corrimento e só veremos os sintomas da fase posterior, já de intoxicação orgânica pela infecção uterina", diz a doutora Neísa. Nessa fase, o animal apresenta um aumento no volume e no número de vezes em que a cadela urina, bem como aumento no consumo de água. "A cadela fica apática e pode ainda apresentar febre, vômito e cólicas, além de algumas vezes percebermos um aumento abdominal", acrescenta a doutora Sílvia.

Castrar para prevenir
Apesar da maioria dos casos se manifestar em cadelas a partir dos cinco anos de idade, a piometra pode atingir animais mais jovens. Além disso, por atingir mais cadelas que nunca tiveram cria, há uma mentalidade errônea que induz as pessoas a cruzar suas cadelas para evitar a doença. "Melody teve piometra dois anos depois de sua primeira cria", diz Maria Inês. Acasalar a fêmea a fim de prevenir a infecção não é um método garantido. "A única prevenção eficaz é realmente a castração. Aliás com ela, pela retirada do útero eliminamos de vez o risco da piometra e diminui também o risco de tumores de mama", diz a doutora Neísa.

O tratamento para a doença é a cirurgia para retirada do útero e ovários. "Já presenciei cura de piometra com homeopatia, mas como muitas vezes não temos como arriscar um tratamento, muitos veterinários homeopatas acabam indicando a cirurgia", conta.




3 comentários:

Catia Bosso disse...

Que linda... mocinha!

Anônimo disse...

passei pra deixar uma "lambidinha" pra Ariel, rsrs...

beijos minha amiga!

Su.

Helena Chiarello disse...

Puxa vida...
E ela deve ter sofrido, tadinha... Mas que bom que já está melhor, e com os cuidados e carinho que recebe, com certeza vai estar faceirinha logo, logo!
Um beijooo, Leninha!